sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu vi meus Gerais XVII: Circuito Guimarães Rosa - DONA DADÁ


Repetidas vezes temos falado da hospitalidade exemplar de Cordisburgo. Razão suficiente para optarmos pela hospedagem em casas de família.

O aconchego doméstico, o cheirinho de comida caseira, os pequenos gestos e movimentos, as visitas corriqueiras chegando com seus recados, suas novidades prosaicas e, às vezes, pitorescas... As falas discretas dos donos da casa, em respeito aos hóspedes, outras vezes diálogos francos entre eles, as crianças que passam pela rua, gritando da cerca, pedindo a bênção...

Tudo isso vivenciamos na casa de Dona Dadá. Dez dias de convivência com ela e já somos meio hóspedes, meio visitas, meio netos, meio filhos - e ninguém mais sabe direito quem é forasteiro ou quem é da família. Mas, tudo dentro da incrível capacidade mineira de ser tão hospitaleiro e reservado, ao mesmo tempo.

Nas imagens abaixo, um pouco da minha conversa com Dona Dadá, nossas incursões pelo quintal repleto de galinhas, por onde ainda passam diariamente tucanos, gambás e saguis famintos, dada a escassez de alimentos no cerrado...

Certa vez, mostrando a Dona Dadá as imagens lindas que fiz de sua cozinha, ela me disse: "Eu não sabia que esse trem velho era tão bonito... Quando eu tiver uma cozinha, eu quero uma igual a essa!".















***Clique sobre a imagem, para vê-la no tamanho original***
















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